Irmãos são condenados por matar adolescente e amarrá-la em árvore em SC: “Crime brutal” 5z143a

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Ana tinha 14 anos quando foi morta (Foto: Redes sociais)

Ana Kemilli foi assassinada em fevereiro de 2021 após o ex-namorado não aceitar o fim do relacionamento

Os dois irmãos acusados pela morte de Ana Kemilli, de 14 anos, foram condenados após 20 horas de julgamento nesta quarta-feira (28). A adolescente foi encontrada morta em fevereiro de 2021 amarrada em uma árvore e coberta por folhas. Conforme o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o assassinato ocorreu por um “desejo obsessivo” porque o ex-namorado dela não aceitou o fim do relacionamento.

O julgamento ocorreu na Câmara de Vereadores de Campo Belo do Sul, na Serra catarinense. A sessão teve início às 9h de terça (27), mas só foi finalizada às 5h desta quarta-feira (28).

Foram julgados o ex-namorado da vítima, um homem de 23 anos, e a irmã dele, de 20, por planejar e executar a morte de Ana. Um adolescente também teria se envolvido no crime.

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De acordo com a denúncia, entre 2018 e 2019, a vítima conviveu com os réus, quando era namorada do jovem. Porém, com o fim da relação, ela se afastou de ambos. Como não aceitava o término, o acusado ou a pressionar a adolescente, rondando a casa dela com um revólver e a ameaçando por mensagens.

O desejo obsessivo e as respostas negativas teriam motivado o crime, conforme o MP. Sendo assim, em 8 de fevereiro, o homem planejou e executou o crime com a ajuda da irmã e de um adolescente.

A denúncia pontua que na tarde daquele dia a ex-cunhada foi até a casa da adolescente com o pretexto de conhecer o irmão da vítima. Depois, pediu para que Ana a acompanhasse em parte do trajeto de volta para casa. As duas caminharam juntas por cerca de 800 metros e, então, se despediram.

Durante o retorno, Ana foi abordada por um adolescente que a convenceu a caminhar até uma área de vegetação, onde o ex-namorado estava escondido. No local, ela foi levada à força mata adentro, amarrada em uma árvore e estrangulada até a morte. O corpo só foi encontrado dois dias depois, coberto por folhas.

Ainda segundo o laudo, a adolescente tinha mais de 30 lesões. Durante as investigações, o adolescente teria assumido sozinho a autoria do crime, mas durante as buscas, a polícia identificou a participação do ex-namorado e da ex-cunhada. Ambos, inclusive, teriam ajudado nas buscas e foram no velório dela.

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“Tiraram uma parte de mim”

Após 20 horas de julgamento, os dois foram condenados pelo Tribunal de Júri. O homem recebeu uma pena de 23 anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado por homicídio com quatro qualificadoras (feminicídio, motivo torpe, emprego de recurso que dificultou a defesa e meio cruel), ocultação de cadáver e corrupção de menor. Depois do resultado, ele retornou à Penitenciária de Curitibanos, onde segue preso.

Já a irmã recebeu uma pena de seis anos de reclusão por homicídio simples, podendo recorrer em liberdade.

— Foi um crime brutal, que chocou toda a sociedade, e buscamos o estabelecimento da justiça, para trazer um pouco de conforto a família vítima — diz a Promotora de Justiça Cassilda Santiago Dallagnolo.

Comunidade acompanhou o julgamento (Foto: MPSC/Divulgação)
Comunidade acompanhou o julgamento (Foto: MPSC/Divulgação)

A comunidade onde ocorreu o crime também acompanhou o julgamento. Familiares e amigos da vítima chegaram a usar uma camiseta com a foto de Ana e a frase “violência contra a mulher não tem desculpa, tem lei”.

— Tiraram uma parte de mim. Minha alegria se foi para sempre. Aquele dia fica martelando na cabeça o tempo todo. É impossível esquecer — desabafa a mãe da vítima, Keli Taques.

O pai, Valdir Krindges, pediu por justiça durante o julgamento:

— Mataram minha menina de forma covarde. Todos os dias tento encontrar forças para seguir em frente, e espero que eles peguem pelo que fizeram.

 

Fonte: nsctotal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/06/2023/08:32:04

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