Pesquisadores da Ufopa registram cogumelo tóxico em área urbana de Santarém 6u2i5b
Cogumelo tóxico é encontrado em áreas urbanas de Santarém (Foto: Ascom/Ufopa)
Essa é a primeira vez que a espécie é registrada em território paraense
Um cogumelo tóxico conhecido como Chlorophyllum molybdites foi encontrado por pesquisadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), na área urbana do município de Santarém, região oeste do estado. De acordo com os pesquisadores, esta foi a primeira vez que a espécie foi registrada em território paraense. A espécie de cogumelo é considerada tóxica, com acúmulo de registros na região Sul do país. A Ufopa divulgou o resultado do estudo na quinta-feira (19).
A pesquisa é resultado do trabalho de conclusão de curso (TCC) de Daniel Marinho, aluno de graduação em Ciências Biológicas do Instituto de Ciências da Educação (Iced). Ele contou com a orientação dos servidores Marcos Santana e Eveleise Canto, ambos do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA).
No estudo, os pesquisadores observaram que a espécie parece ter preferência por áreas transformadas pela ação humana, com interferência na vegetação, solo e/ou relevo. De acordo com os pesquisadores, na zona urbana de Santarém, ele pode crescer nos quintais e gramados e não representa grandes problemas, por decompondo a matéria orgânica e contribuindo com o ciclo de nutrientes, atividade importante para o meio ambiente. “O perigo está na manipulação inapropriada, sobretudo no consumo”, explica Marcos Santana, orientador do trabalho.
Não há registros de intoxicação
Os pesquisadores afirmam que as intoxicações ocorrem por ingestão acidental. Na região amazônica, ainda não há informações de casos de intoxicação por ingestão acidental da espécie, assim como não há números significativos de registros do cogumelo na região.
Com o trabalho de pesquisa, os autores contribuíram para o aumento de conhecimento sobre o cogumelo, ampliando sua distribuição geográfica e fornecendo uma descrição morfológica detalhada (característica/estrutura) dos espécimes encontrados, o que pode ajudar no reconhecimento e prevenção de acidentes.
“O ponto central do estudo é o relato, pela primeira vez, da ocorrência dessa espécie no estado do Pará, o que acrescenta dados de conhecimento sobre essa espécie para a Amazônia. Existem maiores pontos dessa espécie em outras regiões brasileiras, mas na Amazônia é pouquíssimo relatada, quase não se tem conhecimento sobre isso, e o que se tem está muito a amostras com problemas de má conservação, com problemas de identificação, entre outros fatores que podem limitar o avanço das pesquisas”, explica Marcos Santana.
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