Lider indígena do Pará é encontrado morto após denunciar desmatamento na ONU 3d20

Tymbek Arara durante viagem à ONU, na Suíça  – (Foto>Reprodução) 225p6j

Tymbektodem Arara denunciou na ONU, em 28 de setembro, invasões da Terra Indígena Cachoeira Seca. Em 14 de outubro, foi achado morto em rio

O líder indígena Tymbektodem Arara foi encontrado morto em um rio, em 14 de outubro, na Terra Indígena Cachoeira Seca – 250 km de Altamira (´PA), em 14 de outubro, com suspeitas de afogamento, 16 dias depois de ter discursado à Organizações das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.

Na ocasião, Tymbek, como era conhecido, denunciou as invasões de terras na região, onde vive a etnia Arara, durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ele era o linguista dos Araras, etnia de contato recente com não indígenas.

“Somos um povo de contato inicial, viemos aqui para exigir que se respeite nossa vida e nosso território. Sofremos muitas invasões. A demarcação só ocorreu 30 anos depois do contato com os não indígenas, em 2016”, discursou Tymbek.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a floresta que cobre a TI Cachoeira Seca, entre 2007 e 2022, foi desmatada em uma área de 697 km². Além disso, invasões para garimpos ilegais, obtenção de madeiras e animais silvestres são comuns na região.

Em relato ao portal g1, enquanto esteve em Genebra, na ONU, Tymbek recebeu áudios, atribuídos a fazendeiros e empresários locais, segundo uma pessoa que o acompanhou.

    “Tanto ele quanto o cacique receberam áudios, nenhum dizendo ‘Vou te matar’, mas ‘Ah, você está aí? Que bom que está defendendo sua terra’. ‘Vocês não têm medo?’, ‘O que estão fazendo aí?’ E eles ficavam dando perdido, dizendo que era para apresentar a cultura Arara”, relata.

Depois de voltar ao Brasil, Tymbek e o cacique Arara foram escoltados pela Força Nacional do desembarque no Pará até a aldeia. A liderança morreu dois dias depois de os agentes terem ido embora.
Assassinato ou acidente?

Atualmente, as linhas de investigação trabalham com duas versões para a morte do líder indígena. Tymbek, acompanhado de dois ribeirinhos locais em um barco no Rio Iriri, havia bebido cachaça e voltava para a aldeia índigina, próxima a uma vila de não-indígenas, dentro da TI.

Em uma versão, Tymbek havia pulado no rio para nadar, mas não saiu mais da água, com os ribeirinhos tentando salvá-lo. A outra seria de que o indígina foi assassinado por eles, que o jogaram no rio e, por estar alterado pela bebida, não conseguiu nadar e acabou se afogando.

Documentos do Distrito Sanitário Especial Indígiena (DSEI), vinculado ao SUS e ao Ministério da Saúde, informam que grupos de buscas tentaram encontrá-lo durante a noite, no local do ocorrido. Porém, seu corpo só foi achado na manhã seguinte, “a uns 800 metros da margem, em posição vertical (em pé)”, de acordo com o DSEI.

Tymbek era o linguista oficial de sua tribo e costumava ser o representante dela em eventos em Brasília, como o ato contra o marco temporal para demarcação de terras indígenas, e denúncias, como o discurso feito na ONU.

Fonte: METROPOLES/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 02/11/2023/08:03:11

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Dino autoriza uso da Força Nacional por 90 dias na Terra Indígena Cachoeira Seca, no Pará 4m3q4m

Terra Indígena Cachoeira Seca, na região do Xingu, no Pará. — Foto: Lilo Clareto / ISA

Decisão foi publicada nesta segunda-feira (25). O governo federal afirmou que o território esteve entre os mais desmatados do Brasil.

O Ministério da Justiça autorizou o uso por 90 dias da Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena Cachoeira Seca, na região do Xingu, no Pará.

A decisão foi assinada pelo ministro Flávio Dino e publicada nesta segunda-feira (25) no Diário Oficial da União.

Nela, ficou atribuído o emprego da Força Nacional em apoio à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) a partir desta segunda (25), nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da proteção das pessoas e do patrimônio na área.

A Terra Indígena Cachoeira Seca é uma área de 734 mil hectares, localizada nas cidades de Altamira, Placas e Uruará, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), e que foi homologada em 2016, depois de 30 anos de espera.

O governo federal afirmou que o território esteve entre os mais desmatados do Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre 2008 e 2020, o território perdeu um total de 367,9 km² de floresta.

“A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública”, pontua o documento.

Além disso, a decisão informa que o contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, dentro do Ministério da Justiça.

 

Fonte: g1 Pará — Belém/Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/09/2023/15:20:14

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Justiça mantém fiscalização do Ibama na Terra Indígena Cachoeira Seca 2b2d8

Os fiscais do Ibama vem sofrendo represálias pelo trabalho realizado na área, que teve grande aumento nas atividades ilegais (Foto:Divulgação/Ibama)

Decisão considera que houve aumento considerável da atividade ilegal na região

Ao concordar com parecer do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal em Santarém negou liminar pedida pela Prefeitura de Uruará, na região sudoeste do Pará, para suspender a fiscalização ambiental na Terra Indígena Cachoeira Seca.

Como informou o MPF nesta sexta-feira (15), a decisão considera que há aumento considerável da atividade ilegal na região, o que traz risco de contaminação por covid-19 aos moradores do território indígena protegido.

A Prefeitura de Uruará, de acordo com relato do MPF, alegou em seu pedido que era a fiscalização ambiental que trazia risco de contágio pelo novo coronavírus, mas a Justiça discordou. Segundo a decisão, “há, na verdade, risco inverso, já que a existência de atividades ilegais em terras indígenas e ocupadas por populações tradicionais – notadamente a grilagem, o desmatamento e garimpagem sem licenciamento – tem o condão de, obviamente, maximizar o risco de contágio aquelas pessoas, afetando o direito à saúde delas”.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) enviou vídeos da operação de fiscalização à Justiça, que concluiu que as filmagens mostram a retirada de maquinário pesado, inclusive trator de esteira, “no mais das vezes utilizado em atividade de considerável desmate”. A decisão diz ainda que o processo revela “a existência, ao que parece, de intensificação de atividades ilícitas na região, notadamente de desmatamento e grilagem de terras, o que, na verdade, por conta da pandemia, poderá afetar a saúde das populações tradicionais que lá habitam”.
Agressão

O MPF havia se manifestado no processo iniciado pela Prefeitura de Uruará pedindo que ela fosse considerada improcedente, por defender interesses escusos de infratores ambientais, os mesmos que chegaram a atacar violentamente os fiscais do Ibama. O MPF também demonstrou a existência de graves riscos ambientais e o favorecimento à disseminação da covid-19 na região.

De janeiro de 2019 a março de 2020, segundo dados oficiais, a terra onde vivem os indígenas Arara e outras etnias perdeu mais de 8 mil hectares de floresta por causa de invasores e madeireiros ilegais, sendo considerada pelo Ibama um dos hotspots da destruição ambiental na Amazônia, uma das áreas mais desmatadas de todo o bioma. A situação já era preocupante antes da pandemia de covid-19, mas com o avanço do novo coronavírus, o próprio MPF recomendou às autoridades federais que combatessem crimes ambientais e invasores em terras indígenas, para prevenir a chegada da doença nas aldeias desses povos.

Houve ainda recomendação do MPF em Altamira, diretamente ao Ibama, para que prosseguisse a fiscalização ambiental especificamente na Terra Indígena Cachoeira Seca, alvo de centenas de criminosos que destroem a floresta e colocam em risco os Arara, indígenas de recente contato que são ainda mais vulneráveis a doenças como a covid-19.

Por:Redação Integrada, com informações do MPF

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