Gestores planejam o retorno das salas aulas presenciais após imunização contra a Covid-19 2s2k5v

Escolas de São Paulo, Bahia e Brasília estudam a volta de forma escalonada, presencial ou híbrida 523t5

Desde que foi decretado estado de isolamento social no país, em decorrência da pandemia do coronavírus, as escolas precisaram ser fechadas. Após quase dois anos de salas vazias e com o processo de imunização avançado em diversas faixas-etária, os gestores das instituições de ensino planejam o retorno das aulas presenciais.

Em São Paulo, Bahia e Brasília, por exemplo, o retorno já é previsto ainda no mês de julho. As escolas devem ser reabertas de forma escalonada, totalmente presencial ou híbrida.

Para identificar os desafios, preocupações e possíveis caminhos a serem trilhados pelas escolas em resposta à pandemia, o Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação e a Global School Leaders realizam, juntos, uma pesquisa que busca dar voz a lideranças escolares. O objetivo do levantamento é também orientar os diretores acadêmicos no processo de reabertura, bem como indicar como governos e sociedade devem apoiar os profissionais da educação nesta retomada.

De acordo com a Anna Penido, diretora do Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação, uma das organizações que apoiam a pesquisa no Brasil, os diretores vão poder contar o que estão fazendo, quais são os principais desafios em relação à pandemia e as soluções que estão encontrando para enfrentar o momento.

“Ao conhecer esses desafios mais a fundo, esperamos que as redes de educação e as organizações da sociedade civil possam colaborar melhor com esses diretores, ajudá-los a superar esses obstáculos e que, também, as soluções que esses diretores já encontraram possam ser compartilhadas com outras escolas para que também haja colaboração entre pares”, explica Penido.

A pesquisa aborda temas como o a tecnologias, inovações pedagógicas, perspectivas para a reabertura, aprendizagem, evasão e saúde mental de estudantes e profissionais da educação, entre outros assuntos. O formulário está disponível na internet para ser respondido pelos diretores escolares.

A participação dos diretores na consulta é voluntária, anônima e se encerra amanhã, 16 de julho. Os resultados serão utilizados para propósitos sociais sem fins lucrativos e estarão disponíveis a partir da segunda semana de agosto no site http://www.globalschoolleaders.org.

Retorno às salas de aulas 

No último balanço de pessoas imunizadas divulgado pelo Governo Federal, mais de 1 milhão de brasileiros recebeu o imunizante contra a Covid-19. Esse número representa cerca de 14,5% da população, conforme dados do “Our World In Data”. Destes, mais de 74 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina e mais de 26 milhões já estão protegidos com as duas doses. A meta é vacinar 160 milhões de pessoas até o fim de 2021.

Com o avanço da campanha de imunização, o segmento educacional, um dos mais afetados pela pandemia, planeja a retomada gradual às salas de aula. Em São Paulo, o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares, deve decidir até o mês de agosto quando será obrigatória a volta às aulas nas escolas do estado, segundo a CNN Brasil.

Na Bahia, onde algumas escolas privadas reabriram gradualmente neste ano, o governador do estado, Rui Costa, decretou o retorno semipresencial no dia 26 de julho para as escolas estaduais, mas o Sindicato dos Professores defende que ainda não é o momento de retornar às salas. Diante do ime, o governador baiano informou que os profissionais que não retornarem presencialmente terão corte salarial dos dias não trabalhados.

Minas Gerais também planeja o retorno. A Secretaria de Estado de Educação prevê que, pelo menos, 1.138 instituições voltem às atividades nessa semana. No entanto, assim como em outras regiões, o conselho-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) não concorda com a retomada neste momento.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Diretor responsável pelo Enem morre de Covid-19 em meio a pressões pelo adiamento do exame, marcado para domingo 5w4j6z

Carlos Roberto, diretor de Avaliação da Educação Básica do InepCarlos Roberto, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (Foto: Divulgação)

Diretor de Avaliação da Educação Básica, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, Carlos Roberto Pinto de Souza morreu nesta segunda-feira, aos 59 anos, em Curitiba. General de reserva, Souza havia assumido a direção do órgão em agosto de 2019, o quarto responsável pela área no governo de Jair Bolsonaro.

Fontes ligadas ao diretor afirmam que Souza morreu vítima de Covid-19. Questionado pela reportagem se essa seria a causa da morte do diretor, oficialmente o órgão disse apenas que, “em respeito à família do diretor”, o motivo do falecimento não será tratado pelo Inep.

EXTRA apurou que, além da questão familiar, o órgão teria optado por omitir a causa da morte por uma questão política para evitar desgastes a poucos dias do Enem, cuja primeira prova está marcada para o próximo domingo, dia 17.

Desde a semana ada, cresce a pressão pelo adiamento da prova, em meio ao crescimento de casos e óbitos pela Covid-19. Além de pedidos de entidades estudantis e científicas, a Defensoria Pública da União (DPU) requisitou, na última sexta-feira, o adiamento do exame à Justiça Federal da 3ª Região.

Informação omitida em outras ocasiões

Não é a primeira ocasião em que órgãos federais omitem a causa de morte de um servidor em meio à pandemia. Em novembro do ano ado, após sofrer reprimenda do presidente Jair Bolsonaro, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) omitiu informação sobre a causa da morte do agente Flávio José Souza Gomes.

Em maio, Bolsonaro também havia reclamando da menção de coronavírus em um comunicado sobre a morte de um policial. Na época, o presidente afirmou que era preciso informar as outras doenças da vítima, “para não levar medo à população”.

Por:Paula FerreiraTamanho do textoA A A
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