Operação na TI Kayapó causa mais de R$ 12 milhões em prejuízos a garimpeiros no Pará 5b2812

Em apenas duas semanas de ações, agentes inutilizam maquinário, desarticulam estruturas ilegais e avançam sobre os principais garimpos da Terra Indígena, no Pará. Foto: Thiago Dias/Secom 252o2d

Na segunda semana da Operação de Desintrusão na Terra Indígena Kayapó, o Governo Federal intensificou o combate ao garimpo ilegal, consolidando a ação como um marco na proteção dos povos originários e da floresta amazônica. Entre os dias 5 e 11 de maio, as ações causaram prejuízos estimados em R$ 10,6 milhões aos garimpeiros ilegais. Com os R$ 1,4 milhão da semana anterior, as perdas acumuladas já ultraam R$ 12 milhões.

Forças integradas destruíram grande quantidade de equipamentos pesados — como retroescavadeiras, balsas, dragas e estruturas de apoio — utilizados na extração ilegal de minérios. As operações se concentraram em áreas críticas da Terra Indígena Kayapó, no Pará, incluindo os garimpos Rio Branco, Maria Bonita, Pista Branca, Cumaruzinho, Tarzan e Santili. Além disso, bares, prostíbulos, depósitos, oficinas e alojamentos clandestinos foram desativados.

Ações e Prejuízos Causados ao Garimpo Ilegal

Coordenada pela Casa Civil e pelo Ministério dos Povos Indígenas, a operação reúne 20 órgãos federais, entre eles a Polícia Federal, o Ibama, a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), a Força Nacional e o Exército.

O Censipam, ligado ao Ministério da Defesa, fornece inteligência e e logístico, enquanto aeronaves do Ibama garantem mobilidade e o às regiões mais remotas.

Segundo o monitoramento federal, a presença intensa do Estado tem provocado a retirada acelerada dos invasores. A destruição da infraestrutura criminosa e a saída dos garimpeiros simbolizam a retomada do território pelos povos indígenas. As ações seguem respaldadas pela decisão do Supremo Tribunal Federal na ADPF 709, reforçando o compromisso do Governo Federal com a soberania indígena e o enfrentamento do crime na Amazônia.

Fonte: Diário do Pará/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/05/2025/15:29:14

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PF participa de operação de desintrusão e destrói maquinários do garimpo ilegal na TI Kayapó, no Pará 1e3q35

Operação de desintrusão destrói maquinários do garimpo ilegal dentro da TI Kayapó, no Pará. — Foto: Thiago Dias: SECOM/PR

Operação de retirada de invasores da terra Kayapó destrói maquinários em área de garimpo ilegal, no Pará
Ação federal reúne há oito dias órgãos do Governo Federal para cumprir determinação do STF. Agentes apreenderam munições, mercúrio, ouro e celulares.

A Polícia Federal divulgou na noite desta sexta-feira (9) um balanço da operação de retirada de invasores – a desintrusão – na Terra Indígena Kayapó, no centro-sul do Pará.

Em oito dias, os agentes federais destruíram acampamentos de garimpos ilegais, combustível e maquinário utilizado para o crime ambiental. Munições, mercúrio, ouro e celulares foram apreendidos.

O operação foi deflagada no último dia 2 de maio, com intuito de combater o garimpo ilegal e retirar ocupações não autorizadas no território do povo indígena Mebêngôkre. Segundo o Governo Federal, 274 hectares de floresta nativa já foram destruídos pelo garimpo ilegal – o equivalente a 253 campos de futebol.

Na região, o garimpo ilegal, próximo aos rios Fresco e Branco que banham a terra indígena, deixa segundo a PF as águas barrentas e contaminadas com mercúrio, substância altamente tóxica e muito utilizada no processo de separação do ouro de outros metais.

Até o fim da operação, as ações continuarão em duas frentes. A primeira delas é a desocupação com a retirada dos invasores e combate a garimpos ilegais; e a segunda é a identificação dos responsáveis pelas atividades ilícitas no interior da TI para a aplicação das medidas legais cabíveis.

Garimpo ilegal na TI Kayapó, no Pará. — Foto: Thiago Dias: SECOM/PR
Garimpo ilegal na TI Kayapó, no Pará. — Foto: Thiago Dias: SECOM/PR

A TI abriga dois povos da etnia Kayapó, incluindo indígenas isolados no rio Fresco.

A área total da TI é de 3.284 mil hectares, com população indígena estimada de 6,3 mil habitantes. A TI fica localizada entre os municípios de Bannach, Cumaru do Norte, Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu.

A ação federal de retirada de invasores é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República, envolvendo os seguintes órgãos do Governo Federal, além da PF:

*Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama);
*Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai);
*Ministério dos Povos Indígenas (MPI);
*Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam);
*Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
*Força Nacional e o Exército Brasileiro (EB).

A operação cumpre determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 709.

Fonte:Por g1 Pará — Belém/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/05/2025/06:05:39

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Operação contra garimpo ilegal destrói maquinários na Terra Indígena Kayapó, que registra maior número de focos de incêndio do Brasil 31129

Operação combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará. — Foto: Divulgação/Ibama

Agentes destruíram 15 escavadeiras hidráulicas, motores, veículos e combustível. Terra Indígena Kayapó é a TI com maior número de focos de incêndio do Brasil.

Operação contra garimpo ilegal destrói maquinários na Terra Indígena Kayapó, que registra maior número de focos de incêndio do Brasil

Agentes destruíram 15 escavadeiras hidráulicas, motores, veículos e combustível. Terra Indígena Kayapó é a TI com maior número de focos de incêndio do Brasil.

Uma operação conjunta entre Ibama, Funai e PRF destruiu maquinários e produtos utilizados por garimpeiros nesta sexta-feira (6), dentro da Terra Indígena Kayapó, em Cumaru do Norte, no sudeste do Pará. Não houve prisões.

Vários focos de incêndio também foram identificados. Segundo as equipes de fiscalização, o fogo é provocado intencionalmente pelos invasores para facilitar a abertura de áreas para o garimpo, como forma de ir consolidando o domínio sobre o território.

De acordo com o coordenador de operações de fiscalização do Ibama, Hugo Loss, a Terra Indígena Kayapó é a TI com maior número de focos de incêndio no Brasil desde quinta-feira (5), com 5.667 focos.

Os agentes destruíram 15 escavadeiras hidráulicas, motores, veículos e combustível. O coordenador também informou que a operação identificou a presença de pelo menos cinco vilas instaladas no território, utilizadas como e logístico para o garimpo.

Essa é a maior operação conjunta realizada neste ano na Terra Indígena Kayapó. Segundo os agentes, as incursões terrestres feitas anteriormente tinham enfrentado limitações logísticas.

A operação Xapiri Tuíre teve como objetivo combater a invasão de garimpeiros. O nome da operação foi escolhido em homenagem à liderança Kayapo Tuíre.

A indígena morreu em 10 de agosto de 2024 e ficou conhecida por lutar pelos direitos indígenas e proteção do meio ambiente.

A Terra Indígena Kayapó é um dos territórios presente na ação ADPF 709, na qual o STF determinou em 2023 a desintrusão de invasores não indígenas.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/09/2024/09:13:36

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PF inutiliza balsa de garimpo na Terra Kayapó z6hu

Balsa foi destruída. Foto: PFPA

Responsável foi identificado e será indiciado.

A Polícia Federal, com apoio da Funai, deflagrou, no sábado (10/08), uma operação de combate a crimes ambientais e à extração ilegal de ouro na Terra Indígena Kayapó, no município de Ourilândia do Norte/PA. Esta é a sétima ação da PF nessa TI desde maio deste ano.

Durante a operação, a Polícia Federal encontrou uma balsa de garimpo de ouro estacionada no Rio Fresco, próximo ao encontro com o Rio Branco, dentro da TI Kayapó. A embarcação, com custo estimado em R$ 250 mil, foi inutilizada no local devido à impossibilidade de sua remoção. Também foram apreendidos uma caminhonete e um barco tipo voadeira de cinco metros, equipado com motor de 15 hp.

Um homem que estava no local foi identificado como o proprietário do garimpo fluvial e responderá a inquérito policial.

No momento da abordagem, três pessoas estavam na embarcação realizando ajustes e preparando o reabastecimento. Uma delas é cozinheira e esposa do dono da balsa.

A TI Kayapó faz parte da lista de terras indígenas que sofrerão desintrusão por ordem do STF (ADPF 709/2020) e é uma das terras indígenas mais devastadas do país devido à ação indiscriminada dos garimpeiros.

Ao longo dos últimos anos, a Polícia Federal tem combatido crimes nessa área indígena, já tendo realizado diversas operações. No entanto, os infratores insistem na prática criminosa.

A ação de sábado dá continuidade a uma série de operações programadas para serem realizadas pela Polícia Federal ao longo do ano, que antecederão à desintrusão determinada pelo STF.

Fonte: Fonte: PFPA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/08/2024/15:08:14

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PF fecha três garimpos ilegais na Terra Indígena Kayapó, no Pará 38r1k

Maquinário queimado durante operação. — Foto: PF

Ninguém foi preso, mas responsáveis já foram identificados, segundo a corporação.

Uma operação da Polícia Federal (PF) fechou três garimpos ilegais na Terra Indígena (TI) Kayapó, localizada em Bannach, cidade do sudeste do Pará.

A ação foi divulgada neste sábado (11). O objetivo, segundo a corporação, é o combate a crimes ambientais e de extração ilegal de minérios na área, conhecida como “Garimpo da Pista Branca”.

No local, de acordo com a PF, foram inutilizadas três escavadeiras hidráulicas, quatro motores, três estruturas de apoio, duas caixas de coleta de ouro (estrovengas) e uma moto. Além disso, os policiais informaram que um celular também foi encontrado.

“Ninguém foi preso na ação, mas a Polícia Federal (PF) identificou os responsáveis pelos crimes e buscará a responsabilização deles nos inquéritos que serão instaurados”, informou a equipe.

A TI Kayapó faz parte da lista de terras indígenas a sofrerem desintrusão por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) e é, segundo a PF, uma das terras indígenas mais devastadas do país pela ação indiscriminada dos garimpeiros.

Os agentes informaram que esta ação dá início a uma série de operações programadas para serem realizadas pela PF ao longo do ano, que irão anteceder a desintrusão prevista pelo STF.

Área em que policiais atuaram foi sobrevoada. — Foto: PF
Área em que policiais atuaram foi sobrevoada. — Foto: PF

Abrigo dentro de garimpo ilegal no PA. — Foto: PF
Abrigo dentro de garimpo ilegal no PA. — Foto: PF

Fonte:g1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/05/2024/09:57:09

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Empresa de crédito de carbono frustra kayapós após prometer ‘milhões de reais’ e ‘plano de vida’ 3u1

(Foto:Reprodução) – A Carbonext, empresa que se apresenta como a maior geradora de créditos de carbono no país a partir da proteção da Amazônia, abandonou uma parceria com os kayapós mebengôkres, da Terra Indígena Kayapó, após promessas de “milhões de reais” aos indígenas, de antecipação de pagamentos e de desenvolvimento de um projeto que seria um “plano de vida”.

O MPF (Ministério Público Federal) no Pará, por meio de procedimento preliminar, começou a acompanhar em janeiro as tratativas da empresa com os kayapós do território tradicional, que fica no sul do estado.

A Terra Indígena Kayapó é a que possui mais garimpos no Brasil, levando-se em conta a extensão das áreas abertas para a exploração ilegal de ouro num território demarcado.

Entre a primeira reunião com lideranças indígenas e a de um contrato para projeto de geração e venda de créditos de carbono, foram menos de três meses.

Nesse intervalo, representantes da Carbonext fizeram diversas promessas aos kayapós, com citações a “recursos volumosos para a comunidade” e a um projeto pensado para contemplar “filhos e netos”.

O procedimento preliminar do MPF ou a investigar suspeitas de atropelamento de instâncias; ausência de consulta livre e prévia; risco de dolo e lesão aos indígenas; e “suspeitas de açodamento e desprezo pelas instituições indígenas”.

O compromisso foi assinado em 30 de janeiro. Em 22 de março, a empresa recuou formalmente da parceria, com a de um distrato com parte das lideranças envolvidas no processo.

À Folha, a Carbonext disse ter reformulado as etapas para o desenvolvimento de projetos após a experiência com os kayapós. A elaboração do protocolo de consulta pública, a cargo dos indígenas, ou da etapa final para a inicial.

“A Carbonext segue os mais rígidos padrões internacionais de governança e compliance e tem absoluta segurança em afirmar que sempre conduziu todas as tratativas com representantes de comunidades indígenas com absoluta transparência e respeito”, afirmou, em nota.

“A empresa tem por regra de compliance sempre notificar as autoridades sobre os projetos com povos originários e convidá-las a participar das reuniões”, disse. O MPF foi convidado a participar das reuniões, e a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e a Defensoria Pública acompanharam os encontros, conforme a empresa.

O abandono do projeto frustrou parte das lideranças indígenas e aprofundou divergências internas. Os kayapós têm representações múltiplas, e são comuns as discordâncias, especialmente entre quem apoia e quem não apoia o garimpo ilegal.

Associações enxergavam no crédito de carbono uma saída para abandonar o apoio a garimpeiros. Esse apoio é dado por grupos minoritários de indígenas em pelo menos 5 das 55 aldeias, entre elas a aldeia-mãe, Gorotire.

A reportagem da Folha esteve em abril na Terra Indígena Kayapó, tanto em Gorotire, a 52 km de Cumaru do Norte (PA), quanto em Turedjam, a 20 km de Ourilândia do Norte (PA). As duas aldeias estão cercadas por garimpos ilegais, que chegaram muito próximos das comunidades. A entrada de escavadeiras e caminhões só ocorre mediante pagamento de taxas a grupos de indígenas.

A reportagem sobre o cerco dos garimpos aos kayapós foi publicada no último dia 16.

Nas duas aldeias, caciques e lideranças manifestaram esperança com o projeto de crédito de carbono com a Carbonext. Eles relataram que consultas estavam em curso em outras comunidades, para validação da iniciativa. Trataram da parceria como se ela ainda existisse —o distrato já havia ocorrido há quase um mês.

Os créditos de carbono são gerados a partir de atividades que evitam desmatamento e degradação da floresta. O instrumento que permite isso é o REDD+, desenvolvido no âmbito da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima.

Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera em razão do desmatamento que foi evitado. Empresas como a Carbonext atuam no mercado voluntário, em que créditos de carbono são vendidos a empresas que precisam compensar suas próprias emissões de gases de efeito estufa.

A Carbonext ou a buscar o desenvolvimento de projetos em terras indígenas, mesmo sem existir ainda uma regulamentação no país.

O governo Lula (PT) prepara uma regulação do mercado de crédito de carbono, proposta que já existe em projetos em tramitação no Congresso, e quer criar um sistema de mensuração nacional para emitir seus próprios certificados de carbono, a cargo hoje de entidades estrangeiras.

Ao explicar o projeto para os kayapós, a Carbonext disse que mantinha projetos com outros cinco povos indígenas: paiter suruís, em Rondônia; cintas largas e araras do Rio Branco, em Mato Grosso; mundurukus da Terra Indígena Coatá-Laranjal, no Amazonas; e tembés da Terra Indígena Alto Rio Guamá, no Pará.

“Atualmente, a Carbonext não tem contrato com nenhuma comunidade indígena. A empresa chegou a contratos com essas cinco comunidades, mas todos foram distratados em comum acordo entre as partes a partir do entendimento de que era preciso ter maior segurança jurídica para desenvolver o projeto pelos próximos 30 anos”, disse a empresa em nota.

A Folha teve o às atas das reuniões entre representantes da Carbonext e lideranças da Terra Indígena Kayapó.

Conforme os documentos, a primeira reunião ocorreu em 9 de novembro de 2022, por videoconferência. Depois, representantes de associações dos kayapós foram levados a São Paulo para uma reunião em 6 de dezembro.

Um integrante da Carbonext disse que o crédito de carbono dos indígenas tem potencial para ser comercializado por até US$ 20 (cerca de R$ 95) e que hoje esse crédito é comercializado por US$ 15 (R$ 71). Esse valor, porém, poderia atingir US$ 85 nos próximos anos, segundo o relato.

“O projeto pode chegar a gerar milhões de reais para os indígenas por ano, pelo tamanho e pressão de desmatamento”, disse a Carbonext na reunião. De acordo com a explicação dada, cada hectare produz, em média, 400 toneladas de créditos de carbono —um crédito corresponde a uma tonelada.

Depois, em 21 e 22 de janeiro, houve reunião presencial na aldeia Kriny, na terra Kayapó. Várias lideranças estavam presentes, com sete associações representadas. Havia no local um servidor da Funai e um integrante da Defensoria Pública do Pará.

Mais uma vez, um integrante da Carbonext detalhou promessas. “A proposta do projeto de crédito de carbono é de parceria de 30 anos, muito longo. Um projeto que se pensa para filhos e netos. Eu acredito que pode ser um momento de mudança para a comunidade, que pode realizar seu plano de vida, fazer o que sempre quis e não tinha recurso para realizar”, disse representante da empresa.

A Carbonext afirmou também que já havia conversado com empresas interessadas na compra antecipada de créditos.

Pela proposta, os indígenas ficariam com 70% do valor, e a Carbonext, com 30%. Em 30 de janeiro, pouco mais de uma semana depois, foi assinado o termo de compromisso.

A empresa itiu ao MPF que os kayapós ainda não têm um protocolo de consulta formalmente estabelecido. Por isso, poderia haver questionamentos sobre os procedimentos que antecederam a do contrato e “comprometimento da segurança jurídica do projeto no futuro”.

Carbonext e lideranças indígenas am o distrato em 22 de março. A ruptura foi comunicada ao MPF no mês seguinte. Diante disso, a Procuradoria da República em Redenção (PA) arquivou o procedimento preliminar de investigação.

 

Fonte: folha.uol e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/06/2023/08:06:48

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Polícia Federal paralisa garimpos ilegais e destrói maquinários dentro da Terra Indígena Kayapó no Pará 5m5x5y

Polícia Federal paralisa garimpos ilegais e destrói maquinários dentro da Terra Indígena Kayapó no Pará – (Foto Crédito: Divulgação/PF)

A operação “Muiraquitã 2”, da Polícia Federal, paralisou garimpos clandestinos dentro da Terra Indígena Kayapó, entre os municípios de Cumaru do Norte e Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará. A operação foi marcada por protesto de garimpeiros na rodovia PA-287, que interditou a via. O número de garimpos paralisados não foi informado.

Foram inutilizadas 26 escavadeiras hidráulicas e 67 motores-bombas, além da apreensão de 59 mil litros de óleo diesel e 3 caminhões, sendo um bitrem. Quatro pessoas foram presas em flagrante, até então. Amostras de ouro também foram coletadas e, após analisadas, devem constar no banco de dados da PF para ajudar a identificar a origem de futuras apreensões do mineral.

Segundo a PF, a operação, de combate a prática de garimpos ilegais na TI Kayapó, teve envolvimento de 220 integrantes dos órgãos de segurança pública. A ação tem como base em decisão judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), ttendo como foco a retirada de invasores da área indígena e a desativação de garimpos, com a apreensão de materiais e destruição de maquinários utilizados na prática ilegal, além da repressão de outros crimes ambientais gerados pela extração ilícita de minérios.

A Operação Muiraquitã 2 está no contexto de atuações da PF para proteção dos povos indígenas vulneráveis, a partir da identificação das terras indígenas submetidas a maior atuação de invasores, no território nacional. Outras ações estão em fase de planejamento em outras áreas.

Segundo a PF, o nome “Muiraquitã” se refere a artefatos talhados em pedra, chamada de amazonita, representando animais, especialmente sapos, mas também tartarugas ou serpentes. Teriam sido usados pelos povos indígenas Tapajós e Konduri, que habitavam a região do Baixo Amazonas, no Pará, até a chegada dos europeus, como amuletos, símbolos de poder, e ainda como material para compra e troca de objetos valiosos.

Com informações da PF
01 Set 2021 – 09h26

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Polícia Federal apreende sete toras de madeira retiradas irregularmente de terra indígena no Pará 1u539

Toras apreendidas em Bannach — Foto: Ascom/ PF

Uma pessoa foi presa. Carga estava em um caminhão localizado no ramal de o à Terra Indígena Kayapó, na zona rural de Bannach.

A Polícia Federal apreendeu sete toras de madeira extraídas ilegalmente de uma reserva indígena no município de Bannach, no sudeste do Pará. Uma pessoa foi presa na operação, que contou com apoio de dez policiais. As informações foram divulgadas pela PF nesta segunda-feira (12).

De acordo com os agentes, o material apreendido estava em um caminhão, localizado no ramal de o à Terra Indígenal Kayapó, na zona rural do município. As toras eram cinco de madeira Cumaru, uma de Peroba e uma de Cedroarana. Nenhuma delas possuía a documentação comprobatória de regularidade.

Ficou configurada a hipótese criminal de exploração econômica de floresta nativa em terra de domínio público. O caminhão e a carga de madeira foram apreendidos e ficarão à disposição da Justiça Federal.

Por G1 PA — Belém

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